agosto 03, 2013

she remembers

Ontem no embrião da noite conversei contigo. Não havia álcool.
Conversei sobre a possibilidade do teu desaparecimento. Imaginei que nunca mais pudesses voltar, e que, aí, deixarei de ter com quem conversar. Também imaginei a possibilidade de toda essa ausência magoar-me mais que muitas outras coisas.
Como te disse, a imagem de ti cresce com estrutura e equilíbrio, e eu detesto que me quebrem os alicerces.
E não houve álcool. Apenas o teu olhar silencioso a olhar as paredes. A mescla da cor do vinho nas pupilas descansadas.
Estás tão longe, e ainda assim à distância de uma palavra.


3 comentários:

  1. Tu para mim és sinónimo de amor, transbordas esse sentimento de uma forma tão natural que chega a arrepiar a pelo.

    Um Beijinho Mariana :)

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  2. "Como te disse, a imagem de ti cresce com estrutura e equilíbrio, e eu detesto que me quebrem os alicerces." oh mariana, tens a magia nas palavras que escreves, e eu gosto de as ler e sentir que me enfeitiças. oh mariana, és maravilhosa! e olha, escolhe o livro e ainda não te respondi de prepósito, a resposta vai juntamente com o livro :)

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