junho 28, 2014

Marechal Carmona

Na Feira dos Animais vê-se de tudo. Vê-se rostos felizes. Vê-se abundância, felicidade. Procura-se o Cão de Sonho. Mas o pior de tudo é o que se ignora. Os que ficam à espera sob o calor da tarde para que os adoptem, os que sofrem o sorriso apenas passageiro de alguns que visitam o parque, e aqueles que nem sequer os privilegiam por não terem raça.
Hoje tive a confirmação dos dois piores tipos de pessoas. As snobs, que acham que se lhes tocarmos no Pedigree magoaremos o animal. As bestas quadradas que idolatram Retrievers e Pastores Alemães porque têm raça, são cães da moda, são os únicos que podemos mostrar nos jantares de família.
Um dia quando a humanidade puser o dinheiro de lado, e compreender que todo o animal merece uma casa, e não apenas o mais bonito, estaremos melhor.
Por enquanto continuamos assim. A fingir que tudo isto não acontece.






2 comentários:

  1. É triste que o preconceito humano não tenha limites. Se me deixassem ter um cão em casa seria adoptado . Não quero um cão de raça. Quero um companheiro, um amigo. Todos eles têem isso no sangue.

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  2. Tens toda a razão! Devemos querer um amigo, alguém que cuide de nós e de quem podemos cuidar. Quem diz que só os cães de raça o fazem? Porque não é ser rafeiro uma raça como outra qualquer? Sei bem que o que interessa não é rotular um animal. É fazê-lo feliz e ser feliz com ele. Não é muito difícil de entender.

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