maio 27, 2014

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A mulher ao meu lado no comboio ouviu Jazz. Pensei que as manhãs eram calmas. Que as paredes da paisagem eram tão claras, que podia ver os sentimentos por detrás de nós.
No fim do dia aqueces-me o ombro, não soprando, apenas conduzindo a respiração como nas horas normais. Eu queria descobrir tudo de ti. Que raios, que eu queria descobrir-te, até a respiração.
Deixei-me estar no nosso escuro. Ali havia paz. Ali havia cor, sensação. A tal tensão de proximidade.


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