A mulher à minha frente chorava aos tropeções dentro do café agitado. Eu olhava-a nos olhos, ouvindo as confissões, ouvindo o ruído do passado, e queria estender o braço e agarrar-lhe a mão. Queria, silenciosamente, mostrar-lhe que apesar da diferença de idades, eu estava ali, calada, sempre pronta a guardar segredo.
E no caminho para casa, na viagem detestável de comboio quis dar o nome dela à minha filha.
Ao que viria de nós depois do amor, e do sexo.
Uau, consegues sempre chegar a um ponto maravilhoso no final.
ResponderEliminarGostei mesmo.
Beijo :)
'Queria, silenciosamente, mostrar-lhe que apesar da diferença de idades, eu estava ali, calada, sempre pronta a guardar segredo.' esta frase é tão eu. gostei*
ResponderEliminaruau o.o está magnífico !
ResponderEliminarmas que lindo.
ResponderEliminarSomos tão complexos, juntamente com todos os nossos sonhos.
ResponderEliminarGostei de ler*
Oh, sabe tão bem ouvir isso, obrigada. Tens sempre palavras fantásticas, quer aqui, quer essas, no comentário :)
ResponderEliminarQue querida, agradeço essas palavras :)
ResponderEliminarUma grande terapia, eu adoro café.