outubro 15, 2013

ciclo harmonioso

O quarto estava vazio, de cal. Apenas a cama e os móveis cobertos por lençóis.
Foi nessa noite, a comungar com a solidão das paredes e do vazio, que percebi o belo, e no mesmo compasso a força com que nos agarramos aos sitios que estão pintados por nós. Por memórias exteriores a nós. As fotografias, os objectos, o cheiro que paira e não desaparece. Uma chama que de vez em quando se apaga.


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