Vou explicar-te uma coisa. Somos todos diferentes. Em certa parte iguais. Somos humanos. Nisso somos definitivamente iguais. Mas sabes que mais? Eu já dei mais importância ao meu telefone do que dou agora. Eu gosto de beber café quente, talvez um dia num café parisiense. Gosto do Natal. Gosto mesmo, e gostava de poder comer morangos debaixo de um sol tórrido e em cima de uma erva quente no sul de inglaterra no verão dos nossos dias.
Gostava de viver numa casa onde cheira a pão quente de manhã e a bons cozinhados à noite. Não me julgues. Gosto da Páscoa, de jogar ao Monopólio, de observar pessoas no comboio e gosto de brincar com crianças. Gosto do inverno, de cozinhar para a família e amigos e sentir o avental apertado na cintura.
Tenho um desejo louco de comprar uma mercearia dos anos vinte e transformá-la num café confortável e amigo dos amores, onde cada um se sentisse em casa. Tenho sonhos desvairados com homens desconhecidos que me segredam ao ouvido, mas não os consigo ver na rua. Não os encontro. Gostava de ir ao Olympia em Paris e comer uma pizza em Itália. Nunca gostaria de ver o Papa mas gostava de beijar o Jack Nickolson. É um actor em pêras. Gosto de ouvir música clássica, Melody Gardot e Bryan Adams. De fazer noites para recordar mais tarde e de cantar os parabéns. Gosto especialmente de fazer surpresas, da reacção no olhar de cada pessoa quando recebe nas mãos o que realmente queria neste Natal ou num dia especial.
Odeio o calor indesejado e gostei do concerto de hoje na Igreja. Chorei com a música da joana e toquei maracas. Faço pela emoção constante.
Gosto de viver e se não aceitas isso, a minha vida não faz parte da tua. Faz parte de um mundo bem diferente onde existe um homem que me surpreenda todos os dias um bocadinho e me beije no pescoço,mesmo como eu gostava que ele o fizesse. Com amor
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