A Sara ensinou-me que ser mulher é mais que ter um corpo. É saber poetizá-lo em frente a um homem, e dizer que somos, existimos com respeito.
Com sorte estaria nos braços dele com um pouco de altivez e mais confiança porque a Sara me oferecera palavras sábias.
De cada vez que vamos àquele maldito terraço desejo que se faça escuro. Obrigas-me a escrever, com esses olhos cobertos por pele velha. A superfície tão funda que é o teu olhar e eu sem saber o que eles observam.
Só desejo saber o conteúdo da tua direcção. Leva-me.