A minha mãe insiste em cortar-me o cabelo. Sinto-me uma criança. Ainda mais quando ele encosta cruelmente os lábios no meu pescoço no lugar onde deveriam estar os cabelos enormes que me foram destinados. Ele repara no assunto e diz que pareço uma miúda nas mãos de qualquer pessoa. Nesse momento fiquei presa, mas nele. Deixei-o educar-me com beijos e quase quebrar. Fomos depois por elevadores diferentes.
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