Eram 3h da manhã quando ouvi os carros - ou motas? - a rugir na estrada. Pensava nele. Na filosofia dele que não o deixava sequer chegar perto. Uma vez disseram-me que quem não vive o amor não é feliz.
E os outros homens que se assemelham ao barulho dos carros? Os que me deixavam à borda da cama sem respiração?
Olho uma outra vez para a janela. O terraço está inundado de sudoeste, de verão. Ele continuará a ser sempre uma cidade velha com velhos pensamentos.
Às vezes penso como seria a visão da sua nudez. A vulnerabilidade na cama. A falta de sono provocada por uma mulher ou pelas palavras. Talvez uma coruja que passe lá fora.
Às vezes sonho, outras, concluo que a realidade dos meus pensamentos é apenas uma história, e ele já se tornou desconhecido outra vez.
Adorei :)
ResponderEliminaras janelas abrem estas histórias maravilhosas :)
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