Ela entrou no bar com o sabor azedo da chuva nos lábios e o casaco de cabedal folgado.
Os cabelos negligenciados pelo aguaceiro, tal como os dedos dele, que teriam resultado de algum esforço recente, e que seguravam o copo de uisque.
Havia nele um certo ar de represália, e no entanto doce, quebrando.
Ela juntou-se-lhe no movimento pedindo um copo de vinho. Não se conheciam.
Partilhavam apenas as 02h da manhã de uma madrugada de Dezembro.
cada vez me "apaixono" mais pela tua escrita.
ResponderEliminargosto imenso da forma como escreves!
ResponderEliminarGostei do blog. Fiquei a seguir :)
ResponderEliminarsim, é verdade, mas de momento não falo do mundo e apenas de algumas pessoas
ResponderEliminarNão tens que que. Beijinho*
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