A minha mãe estava comigo na sala de espera do consultório. A clínica das histórias que viram perfeitas de tão comuns. Cortinados baços, cor estranha. Janelas com vidros pouco limpos. Doentes. O chão recentemente pintado de verde. Um quadrado insuportável que nos separava dos restantes pacientes. E um silêncio, que era apenas quebrado com a saudação de uma outra vigilante que trabalhava ali. Os ambientes mais decadentes servem sempre as melhores histórias. Esta fez-me perceber que a minha mãe é mais forte e divertida do que imaginara.
Os hospitais são estranhos mas estranhamente familiares... Mas realmente, as cores, oh, não sei o que fazem às cores. São cores com febre, hipnotizantes e desconfortáveis. Espero que estejas bem, my dear
ResponderEliminarTens uma escrita tão bonita, parabéns! :)
ResponderEliminarO teatro fascina-me. Tão naturalmente encenado, tão vivo! Sangue que fala a mesma língua, ondas com o mesmo sentido ♡
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