fevereiro 24, 2014

Ao vê-lo ali na esquina sob o suave efeito da queimadura do sol, reparei que a praça se esvaziava com o fim da tarde. Não, as cores eram as mesmas de ontem, e no entanto, com mais diferença, o tom a rugir.
Ele estava num país diferente, eu tinha regressado a casa.
Nesse mesmo instante, depois de gravar o rosto dele a olhar as especiarias, voltaria pelo mesmo caminho, onde os autocarros dos turistas passavam, e retornaria a casa fechando a porta de modo a abraçar a noite.
Não doeria.
Faria sentido.


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