no Domingo passado apaixonei-me por um velho de barbas brancas. Vestia uma gabardine verde tropa. Colocou o jornal em cima da mesa. Retirou a caneta do compartimento secreto do casaco, e destilou a realidade evaporando para as palavras cruzadas do jornal.
Quis desistir de ir ver o filme. Aquele cenário era o mais atraente de todos.
Queria dizer-lho.
Às vezes são as coisas mais simples e sem explicação que nos deixam deslumbradas.
ResponderEliminarGosto de sentir-me observadora, nesse tipo de casos. São tão eles, tão naturais.
ResponderEliminarOutro dia fui com a minha mãe ao Porto, a um restaurante moçambicano (coisas que a minha mãe adora porque é de lá) e a meio do almoço entra um senhor, entroncado, com uma certa idade. Barbas brancas e semi cumpridas. E aqueles olhos, cor de mar. Encantou-me. Chegou a perguntar-me o nome, e disse que pensava conhecer-me e ao qual eu disse "você faz-me lembrar o Pai Natal." :))