O lugar parecia clandestino. Uma ucraniana de vestido bordeaux e botas de cano alto passeava-se pela cave escura, e ria às gargalhadas com o rapaz e a amiga. Eu não percebera o dialecto, mas algo naquela poeira de fumo e a distracção de todos pelos telefones me cativou.
"Enquanto olhares para mim eu sou eterna", gritou o rádio. Não havia inverno nessa noite. Apenas caras que não se conheciam num andar de baixo.
Somos clandestinos do amor
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