Eu dedilho o jardim à procura de filosofias, mas acabo por perceber que me rego pelas árvores. Elas dão o seu melhor. Comparo o movimento das árvores e das aves que serpenteiam o ar, e concluo que quem ganha é o vento.
Ele leva e traz todas as respostas que se procura. Basta caminhar até ao fundo da rua, pisar os arbustos, as ervas secas, observar a ligeira pressão das patas do meu cão sob a relva protegida pelas sombras das folhas das árvores pequenas.
Estão em chão tremido, mas isso todos estamos.
Estamos de frente ou de costas para a batalha. O que interessa é lutar.
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