novembro 17, 2013

Por uns tempos tinha decidido dar uma oportunidade. A mulher fora atrás do semblante dele semelhante às folhas que caíam contra o chão, alvo da gravidade.
E fora aí que reparara que era tudo uma fraude. Uma malga de hipocrisia que deixava rasto nos pés.
Depois desse vazio, percebeu que não existia para os homens. Teria de existir para si mesma. Para o que olhava na quantidade de fora da janela que não passava de sombras.



5 comentários:

  1. Há vezes em que depositamos grandes sonhos sob alicerces que desconhecemos e depois, depois acabamos por pensar que somos enganados. A verdade é que é o nosso coração que nos engana, por vezes vemos algo, algo mais que não existe.
    Há pessoas e pessoas, há verdades e enganos também, o importante é que se olhe as coisas como elas são.

    Um beijo Mariana

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  2. 'Depois desse vazio, percebeu que não existia para os homens. Teria de existir para si mesma.' tenho que perceber o mesmo, na verdade.
    Gosto mesmo da tua escrita Mariana :)

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