Na Inglaterra de hoje assistimos a revoluções diárias de sentimentos subtis em resultado de aberrações políticas, climatéricas, sociais, culturais e do fórum psicológico.
Briget Martin era uma das cidadãs que sofria do mal de contrariar o culto inglês ou de outras vezes se empenhar na audácia de ser uma verdadeira britânica, com orgulho e presença. Na pequena cidade de Surrey, onde são escassos os vestígios da actividade citadina, Briget encontrava a solução perfeita para os seus problemas: a mudança para a cidade em menos de uma semana.
A tarefa deu-se facilmente, tanto que Briget nos dois dias seguintes já se instalara no seu novo apartamento junto a um dos pubs mais requisitados da cidade. Curiosamente esta mudança era estranha. As ruas enchiam-se da correria sempre normal, a que a preguiça tem medo de fazer frente. Nos dias em que a chuva se chateava e a neve fazia companhia às crianças que já não deliravam com os pequenos flocos brancos, o percurso para a prestigiosa agência de viagens onde trabalhava, tornou-se curioso.
George, uma figura estranha cruzava-se sempre no seu caminho. Tudo o que sabia dele encontrava-se escrito num chapéu-de-chuva que se encontrava no seu colo, dias a fio, durante os trezentos e sessenta e cinco dias que completavam o ano. Com as letras esborratadas das gotas da chuva, ocorria-nos na visão escrito “ Este chapéu vai salvar-lhe a vida. A si e à sua imaginação”. E lá Briget pensava no auge da sua curiosidade que quereria o mendigo dizer com aquilo. Tal qual os publicitários forretas que acreditavam que as mentiras surtiam efeito no desejo dos compradores, Briget não ligava à afirmação e seguia para o emprego.
Tal dia brilhante chegou que a sua promoção no emprego a condicionara. Tudo o que sabia fazer era vender viagens – que previamente pensadas, não a levavam a ter trabalho nenhum. O combinado e o esperado seria uma nova campanha publicitária que o levaria a si a viajar a um destino paradisíaco. Os dias de chuva interminável fizeram Briget olhar no livro do seu escritório, onde se encontrava George. E foram 3 anos depois, que já directora da sua própria empresa ao olhar, sempre na mesma direcção de que fazia antes e nenhuma anormalidade lhe despertara, se apercebeu.
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Mesmo ao cruzar Trafalgar square se encontrava um cartaz com o memorável chapéu-de-chuva amarelo dizendo “ Este chapéu salvou-me a vida e a imaginação. Salve a sua e viaje sempre”.
Briget Martin era uma das cidadãs que sofria do mal de contrariar o culto inglês ou de outras vezes se empenhar na audácia de ser uma verdadeira britânica, com orgulho e presença. Na pequena cidade de Surrey, onde são escassos os vestígios da actividade citadina, Briget encontrava a solução perfeita para os seus problemas: a mudança para a cidade em menos de uma semana.
A tarefa deu-se facilmente, tanto que Briget nos dois dias seguintes já se instalara no seu novo apartamento junto a um dos pubs mais requisitados da cidade. Curiosamente esta mudança era estranha. As ruas enchiam-se da correria sempre normal, a que a preguiça tem medo de fazer frente. Nos dias em que a chuva se chateava e a neve fazia companhia às crianças que já não deliravam com os pequenos flocos brancos, o percurso para a prestigiosa agência de viagens onde trabalhava, tornou-se curioso.
George, uma figura estranha cruzava-se sempre no seu caminho. Tudo o que sabia dele encontrava-se escrito num chapéu-de-chuva que se encontrava no seu colo, dias a fio, durante os trezentos e sessenta e cinco dias que completavam o ano. Com as letras esborratadas das gotas da chuva, ocorria-nos na visão escrito “ Este chapéu vai salvar-lhe a vida. A si e à sua imaginação”. E lá Briget pensava no auge da sua curiosidade que quereria o mendigo dizer com aquilo. Tal qual os publicitários forretas que acreditavam que as mentiras surtiam efeito no desejo dos compradores, Briget não ligava à afirmação e seguia para o emprego.
Tal dia brilhante chegou que a sua promoção no emprego a condicionara. Tudo o que sabia fazer era vender viagens – que previamente pensadas, não a levavam a ter trabalho nenhum. O combinado e o esperado seria uma nova campanha publicitária que o levaria a si a viajar a um destino paradisíaco. Os dias de chuva interminável fizeram Briget olhar no livro do seu escritório, onde se encontrava George. E foram 3 anos depois, que já directora da sua própria empresa ao olhar, sempre na mesma direcção de que fazia antes e nenhuma anormalidade lhe despertara, se apercebeu.
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Mesmo ao cruzar Trafalgar square se encontrava um cartaz com o memorável chapéu-de-chuva amarelo dizendo “ Este chapéu salvou-me a vida e a imaginação. Salve a sua e viaje sempre”.
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