fevereiro 27, 2015

Ouvi tanto sobre a vida, e hoje sopraram-me a morte. 
Nunca compreendi, ou então finjo. O homem que pereceu hoje naquela linha de comboio ia atrasado. Levava a vida na pasta do trabalho, e preguiçou a dar a volta pela substância interior da estação, e foi colhido. Precipitou-se.
A minha mãe comenta comigo a Ópera e Richard Clayderman, cujo CD compraremos no Domingo.
Não compreendo a vida no meio de tanta morte.


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