Digo-te o que és. És o envelope conservado. O selo de outra região. Aquele som de pássaro que tenho falado, e que me acorda na solidão de sábado. És o sorriso, ou o rosto contrariado, também há chuva. És a chávena de chá que teimo em tomar quando a noite se prolonga. O barulho do sol a subir pelo céu acima quando por vezes acordo cedo demais a pensar que estás à porta. O fio de luz que bate na janela do comboio em direcção à cidade. És a paciência de uma noite de televisão. O mergulho único despidos no verão. A receita que nunca me engano a cozinhar. O copo de vinho do Porto que não nego. És quem eu sou, às vezes duvidando. És muito amor. És muita paixão. És alguém que caminha e busca a viagem. Um diário. Uma fotografia. És o que ninguém nunca conseguirá ser. A música de nós. A música do mundo.
Ele será tudo.
ResponderEliminar:O
ResponderEliminarLindo, empolgante, sentido.
Adorei cada palavra, cada linha, cada pedaço de ti.
Um Beijinho