dezembro 09, 2013

Uma vez a rapariga bombeava o sangue nas veias enquanto as pontas do vagão da carruagem tremiam.
A noite alvoraçada lá fora fazia brilho nos olhos dele. A tenção no corpo agitado, a música clássica entorpecia-o. O olhar concentrado nas meias de rede nas pernas dela. Deslizavam tão perfeitamente até à súmula do pé, pensava ele.
Depois desse rápido movimento em direcção aos lábios, sabiam que viajariam mais rapidamente em direcção a Budapeste. Nessa hora já o sexo entrara nela, e a Lua perdera os sentidos.


3 comentários:

  1. oh mariana, e que te lembres sempre de sorrir na minha memória viseense, que eu lembrarei-me sempre de ti com o sorriso que te provoco inevitavelmente. e que sejamos sempre assim, almas sorridentes que se encontram na memória de quem sonha:)
    um beijinho para ti:)

    ResponderEliminar
  2. que beleza, que ligeira apatia no meio de uma tumultuosa descida à lua!

    ResponderEliminar