Adoro os sapatos vindos de fresco das mãos do sapateiro, da mesma forma que adoro a masculinidade e a força dos teus braços. És infantil como o uniforme do velho que me arranja as botas.
janeiro 14, 2016
Talvez fosse da previsibilidade dos homens de negócios que se reuniam ali no restaurante, ou do vinho escorregadio na minha garganta. A surpresa de uma refeição, a minha face ruborizada pelo álcool e no fim a descida lenta pela calçada. Bebi depois um café numa esplanada na Avenida, ainda que as temperaturas baixas, mas nunca me soube tão bem uma brisa fresca com cheiro a alfazema. A noite fora fantástica.